Adios nonino symphonic arr: Sverre Indris Joner
Tudo passou
Daquilo que não pudemos ser
Tudo restou no adeus
Como o nada que resiste
Haja o que houver
Não houve um adeus
Não o saberemos nunca
No tudo que ainda resta
O que eu disser
No tempo da negação
Por mais que insistas
Que seja escrito
As palavras que não colhi
Deslizam sobre o teu corpo
Como as gotas de suor
Que não sabem morrer
O teu amor sobre a cama
E o que eu pensar,
Que seja dito
Num amor que no sonho refaço
Refaço o desamor mil vezes
No meu pensar que resta
Ainda é cedo no talvez do amor
Nesse frágil amor que invento
O depois do adeus no tocar de lábios
No ideal lugar de encontro a despedida
O meu inferno todo se arrepende
De não haver no céu pecado
Descoberto o véu do sonho
No teu corpo indecifrado
Pergunta-me para que eu saiba
O que não sei em ti
Se eras as minhas frases soltas
De um disperso poema de amor
Mas ainda não o escrevi,
nem sei o título…
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