sexta-feira, 8 de abril de 2011

Do Divino Rei sou realengo


Rio de Janeiro - Realengo 07/04/2011
Na aurora de um novo dia
Não tenho mais os sonhos
O sorriso livre que trazia
Perdeu-se no pavor medonho

O universo que aflorava em vida
Na alegria das cores de um jardim
A desprotegida paz foi traída
Sem como resgatar a vida do fim

Desbravador dos sete mares
Infante régio dos continentes
Aprendiz dos grandes navegadores
Do Divino Rei sou realengo

Se tiras da existência ainda jovem
Do botão sem desabrochar a vida
Rapinas as asas de anjo como provém
Cairás em solo sem nome homicida

Renegas a dor e a saudade aos meus
Pelo desgosto do amor, do sorriso e da flor
Hoje me faço em paz em Jesus
Do Divino Rei sou realengo


(ps. minha poesia é pequena diante da dor,
modestamente concedo as palavras a eles.
Peço apenas que orem por eles.)