【LIVE 2002】 川井郁子 - Last Tango In Paris
O eterno ciclo dos oprimidos e dos opressores
O engodo milagreiro da luz contra as trevas
Inexistem raças superiores ou inferiores
Nada os detém a igualar-se ao todo involuído
Batalhas contínuas de um destruindo o outro
Criando uma outra antagônica natureza
Para que uns sejam ricos cria-se a pobreza
Numa balança humanamente irreconciliável
A globalização pariu do útero rachada
Conflitante para o contínuo jogo desleal
No velho receituário dos capitalistas x comunistas
Sem medicação capaz de socializar a felicidade
Nos forjamos unidimencionais em belas ou feras
Num caminho convergente para o bem ou mal
Somos pares antitéticos que nos rotulam
Destruindo um ao outro no mundo que nos devora
Dos pseudo benevolentes a repulsiva caridade
A humilhação para os pobres e os desiguais
A humanidade não necessita de desigualdade
Há que ter acima do humano a solidariedade
Chegaremos lá. Ainda há muitos ondas a serem puladas, muitas montanhas a serem derrubadas, muitas escadas a serem destruídas, muitas bocas a serem abertas, muitos ossos a serem esmagados, muitos corpos a serem queimados e outros a serem crucificados, mais, chegaremos lá.
ResponderExcluirOlá João Carlos,
ResponderExcluirSou grato pela sua presença e por sua mensagem. Continuaremos no front para o que nos cabe. Sua mensagem revela a nossa realidade.
Tenha o Novo Ano que inicia, muitos desejos realizáveis e a esperança por tempos melhores.
Feliz Ano Novo!
Grande abraço.
"Enquanto haver vozes, enquanto houver palavras,
A cada um de nós que cair emudecido,
Sempre dois, entre nós, levantará aos brados
Com a incerteza das palavras sem eco se percam no ar
A bandeira da solidariedade continuará tremulando"