quinta-feira, 11 de junho de 2015

"Aunque las noches sean largas" [Ainda que as noites sejam longas]


Mercedes Sosa - Vuelvo al Sur[ Astor Piazzolla-Fernando "Pino" Solanas]
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http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca-pt/default.aspx?c=exposicoes&idexp=1282&mn=537&friendly=Exposicao-Mulheres-pintoras-as-pioneiras-1880---1930

http://www.brasilartesenciclopedias.com.br/nacional/bayeux_nicota.htm
Nicota Bayeux (1870: Campinas, SP – 1923: Idem).
Aluna do pintor Carlo de Servi, viajou para a Paris, estudando na Académie Julian.
1914 – Voltou ao Brasil no início da I Guerra Mundial.
Fontes:
LEITE, José Roberto Teixeira. Dicionário Crítico da Pintura no Brasil. p. 65, Artlivre, 1988.
Lourenço, Maria Cecília França et al. Dezenovevinte:uma virada no século. Pinacoteca do Estado de São Paulo (org). Apresentação de Jorge da Cunha Lima. Pinacoteca do Estado, 1986.
TARASANTCHI, Ruth Sprung. Pintores paisagistas em São Paulo: 1890-1920. ECA/USP, Tese de doutorado, orientador Frederic Michael Litto, 1986.
< http://www.acervos.art.br/gv/exposicoes/ruth/exposicoes>
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"Aunque las noches sean largas" 
[Ainda que as noites sejam longas]

Cuando tu mirar pousa en la boca 
En el contorno de los labios se hace rosa 
Por más que la respiración contenga 
La flor de la rosa se emudece en la sonrisa

Cuando se hace lo brillo de esmeraldas 
En la saudade el verde mirar en las montañas 
Sólo hay tu cielo en tus constelares iris 
Son tan cristalinas las lágrimas de los pampas

Cuando el sol descansa en luz dorada 
En las carícias sobre los hilos largos del cabello 
Hube querido el viento desvelara tu secreto 
De un corazón en desesperación enamorada

Cuando las nubes se oscurecen de ceniza 
Tu cuerpo se abraza en la cortina de lluvia 
La primavera de las flores lilases y amarillas 
Mojan en el vestido la tez blanda de un amor

Cuando tus noches no quieren dormir 
El quê hacer si los corazones estremecieron? 
Los suspiros quedaron entrecortados y breves 
Tal vez por un nombre que le vino a la mente

Cuando en tu corazón soportas todo callada 
En una hipótesis abstracta que era un sueño 
Más que en un deseo insaciável de vivir 
En el imposible vivir sin acontecer el deseo

Cuando tu corazón se cierra n' otra que abre 
Como se cierra la puerta en medio la oscuridad 
El mundo para en el silencio del que podría ser 
Olvidas de los momentos el tiempo de la soledad

Cuando se deshace el temor en la insensatez 
Tu sur se encuentra al sur de un amor 
Los sueños que te encuentran en las canciones 
Han de brillar en tu mirar de inmensa luz

Cuando la noche sea sedosa y caliente 
De suspiros profundos y entrecortados 
Sea por donde, serás siempre el inusitado 
Serás a que has visto la luna últimamente

Cuando propongas indagar-se desnuda 
Si aún sé que guardo tu mirar 
Como sé de tus noches siempre iguales 
Del amor, donde sólo tu recuerdo revive

Sabrás de un cielo a acechar la noche 
N'algún lugar guardando el inesquecível 
En la pasión de tus secretos no vividos 
En el rostro el iluminar de un sol con prisa

Aunque tus noches sean largas 
Seas la larga espera como la mía 
Aunque todas las noches sean una 
Eres la única noche como el tuyo ame desea

Gracias Melaína por la traducción 
"Melaína kholé" - Buenos Aires - Argentina 
Desescrupulada - http://desescrupulada.blogspot.com/
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Amigo Armando este es mi último poema.

"Tu amor bendice mis grietas en la intimidad de mi almohada.
Multiplica panes y peces,
dibuja sus haikus en mi piel de arroz
corcheas y pentagramas consagrados en tu mística.
traeme tu nocturna voz de blues.
vení, musicalizame el alma.."

~ Melaína Kholé ~

Haydée Mercedes Sosa [Mercedes Sosa - "La Negra"]


Music video by Mercedes Sosa performing Donde Termina El Asfalto. 
(C) 2009 Sony Music Entertainment Argentina S.A.


http://www.mercedessosa.com.ar/biografia/

Haydée Mercedes Sosa [Mercedes Sosa - "La Negra"] foi uma cantora argentina, uma das mais famosas na América Latina. A sua música, tem raízes na música folclórica argentina. Ela se tornou uma das expoentes do movimento conhecido como Nueva canción.  Nascida no dia da Declaração da Independência, e na mesma cidade onde foi assinada, Mercedes sempre foi patriota. Afirmou inúmeras vezes que "pátria só temos uma". Foi também uma árdua defensora do Pan-americanismo e da integração dos povos da América Latina.
MERCEDES SOSA – LA NEGRA: THE DEFINITVE COLLECTION http://soundsandcolours.com/articles/argentina/mercedes-sosa-la-negra-the-definitve-collection-12305/

Apelidada de La Negra pelos fãs, devido à ascendência ameríndia (no exterior acreditava-se erroneamente que era devido a seus longos cabelos negros), ficou conhecida como a voz dos "sem voz". Sosa era Embaixadora da Boa Vontade da UNESCO para a América Latina e o Caribe. Em 2000, ela ganhou o Grammy Latino de melhor álbum de música folclórica por Misa Criolla, feito que repetiria em 2003 com Acústico e em 2006 com Corazón Libre. Sua interpretação de "Balderrama", de Horacio Guarany, fez parte da trilha-sonora do filme de 2008 Che, sobre o lendário guerrilheiro argentino Che Guevara. Seu último álbum, Cantora, encontra-se indicado a três prêmios Grammy Latino.
LA NEGRA , ENTRE TOADAS E MILONGAS (Uma homenagem à Mercedes Sosa)
http://www.artividadeprojetos.com/products/la-negra-,-entre-toadas-e-milongas-(uma-homenagem-%C3%A0-mercedes-sosa)/

O obituário de Sosa no jornal londrino The Daily Telegraph afirmou que ela foi "uma intérprete incomparável de obras de seu compatriota, o argentino Atahualpa Yupanqui, e da chilena Violeta Parra". Helen Poopper da agência Reuters anunciou sua morte dizendo que ela "lutou contra os ditadores da América do Sul com sua voz e se tornou uma gigante da música latino-americana contemporânea". [09/07/1935, San Miguel de Tucumán - 04/10/2009, Buenos Aires, Argentina] http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercedes_Sosa


domingo, 7 de junho de 2015

O quê será de mim?


Fiorella Mannoia - Torno al Sud [Vuelvo al Sur - Astor Piazzolla]
© Sito Ufficiale di Fiorella Mannoia   http://www.fiorellamannoia.it/

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"GEISHA JAPAN" Official News Letter  
http://geishajapan.com/

https://www.facebook.com/geishajapan/info?tab=page_info

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O quê será de mim?

sofre o coração
que só se faz ser feito
em branco brilho frio de neve
num pensamento satisfeito

o quê será?
o quê será de mim
se até aquilo que escrevo
não posso ser o que quis?
Se faço sempre o que não sou
Ai de mim!
Ai de mim!

pobre coração que não importa
o que não pode ser retirado
a branca adaga que o protege
é ter na mesma o ser que sangra

a existência cobre de palavras
e não pulsa em sentimento
vai-se na própria lembrança
o único momento de memória

Fui memória alheia
A história inventada
Só o começo, a poeira e o fim
Se ainda fosses tu para saber de mim
Para me dizer quem sou
Ai de mim!
Ai de mim!

sobre os cordiais nascerá o novo
nos que confiam no que são
e irão livres dos perdões
no clamor de ser pelas verdades

pobre é coração amargurado
em tantos teres, ter só a si mesmo
quando o engano pensa que ama
só importa o vazio de ser sucesso

o quê será?
o quê será que fiz de ti?
Será que fomos sós
neste nosso fim?
Ai de ti!
Ai de nós!

Ser o amor, se ter fosse possível
única verdade passível de abstração
nenhum coração o que tenha visto
pode ser d'uma diferente natureza

o amor não se tem certeza
basta ser o que se é
para sê-lo, basta ser
basta ser mais que uma falsa ideia

Será que foi amor?
Quem será que foi feliz?
Quem nos dirá somente a verdade?
A palavra tem um corpo
e nós estamos nus
Ai de mim!
Ai de nós!
Ai do existir!