segunda-feira, 31 de maio de 2010
Uma estória dentro da concha
Em nostalgia a tarde cai
A chuva chorando devagar
Sobre a areia só o vazio
Dos teus passos nem sinais
O tempo compassando as ondas
Saudades de uma breve estória
Do vento passando em memória
Noutros tempos de horas sem fim
Hoje os pensamentos vão e voltam
Como a alternância dos dias e das noites
Quando morrendo na tarde cai o sol
Na triste solidão da uma lembrança
Um feito amor bálsamo e alegria
Sangrando amor de dor e agonia
Um amor soluçando ao coração
Com medo de amar um desamor
Pelo tempo um desencontro
Num tempo sem tempo de amar
Atento a concha sobre o ouvido
Sentindo os teus olhos sobre o mar
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