Wulombe (mel) : Stewart Sukuma & Elisah - Álbum: Nkhuvu -Maputo - Moçambique
A solidão sobe as escadas
Em passos mudos da memória ao sótão
Na velha caixa das tuas lembranças
O repentino olhar da flor silenciosa
O silêncio em súbita levitação se cala
Na lembrança que percorre o tempo
No escuro sonâmbulo da casa
Atravessas a tua imagem no espelho
Num sobe desce nos degraus da vida
Talvez essa lembrança seja a nossa
Na caixa dos céus a mensagem recebida
O aroma que perfuma o olhar despercebido
Pensando em nós a dor do tempo
Resmungando as pétalas perdidas
No sonho que parou de sonhar a vida
Tão emudecida seja um eco no pensamento
As lembranças sonâmbulas devoram o tempo
O que mais gostam é do meu silêncio eterno
Este teu silêncio que escrevo na outra sala
Por detrás do espelho em que tu me lês
A vida escreve o mistério de mais um dia
Na flor ressecada um riso solto
No coração escurece a chama triste
Na entrelinha que anoitece e por ti morre
Se a memória voasse pouso a pouso
Te anoitecendo além de mim
Soubesse sem despertar a noite
E meu escuro esquecimento fosse o fim
A tua lembrança atrás dos véus
Ampara a desesperançada carta
Onde a lembrança jaz sepultada
Com a flor ressequida no tempo
As flores do campo, aos milhares delas
Cada dia no desabrochar uma lembrança
São esperanças, ao brilhares por elas
Tremulando o amor que te anoiteço
Wulombe (mel) : Stewart Sukuma & Elisah - Álbum: Nkhuvu -Maputo - Moçambique
A solidão sobe as escadas
Em passos mudos da memória ao sótão
Na velha caixa das tuas lembranças
O repentino olhar da flor silenciosa
O silêncio em súbita levitação se cala
Na lembrança que percorre o tempo
No escuro sonâmbulo da casa
Atravessas a tua imagem no espelho
Num sobe desce nos degraus da vida
Talvez essa lembrança seja a nossa
Na caixa dos céus a mensagem recebida
O aroma que perfuma o olhar despercebido
Pensando em nós a dor do tempo
Resmungando as pétalas perdidas
No sonho que parou de sonhar a vida
Tão emudecida seja um eco no pensamento
As lembranças sonâmbulas devoram o tempo
O que mais gostam é do meu silêncio eterno
Este teu silêncio que escrevo na outra sala
Por detrás do espelho em que tu me lês
A vida escreve o mistério de mais um dia
Na flor ressecada um riso solto
No coração escurece a chama triste
Na entrelinha que anoitece e por ti morre
Se a memória voasse pouso a pouso
Te anoitecendo além de mim
Soubesse sem despertar a noite
E meu escuro esquecimento fosse o fim
A tua lembrança atrás dos véus
Ampara a desesperançada carta
Onde a lembrança jaz sepultada
Com a flor ressequida no tempo
As flores do campo, aos milhares delas
Cada dia no desabrochar uma lembrança
São esperanças, ao brilhares por elas
Tremulando o amor que te anoiteço
Nenhum comentário:
Postar um comentário