domingo, 23 de setembro de 2012

Todas as poesias


Despe o poema a sua roupa poética
Nas estrófes cantando as suas curvas
Nas rimas plageando os seus ais
Rubros lábios do sabor das uvas

Versos invejosos no brilho dos cabelos
São rabiolas negras balançando no ar
O encanto mágico das crianças
O sedutor encantamento de amar

Suaves traços na sua pele branca
Na transparente luz prateada a lua
Tuas mãos recolhem as estrelas
Sobre teu colo, brincas, seminua

Pela branca renda descortina
A tua sombra de mistérios
Frases entre as linhas do coração
Dos teus segredos mais sérios

Sedutoras fragâncias da pele
Inúteis palavras vem decifrá-la
Vão ao encontro das mãos
O suave desejo de recitá-la

Estrófes se avolumam em rimas
Rimas pobres, frágeis, ambiciosas
Sobreviventes da angústia embelezada
Imaginárias fronteiras fantasiosas

Verbete algum definirá teu corpo
Enganosas coletânias em louvor
Somente um gesto teu singelo
Quando no teu silêncio doas o amor

domingo, 16 de setembro de 2012

Oblivion - Astor Piazzolla


Arabella Steinbacher-Violin-Orquestra Wurttembergisches Kammerorchester Heilbronn
Un homenaje a dos grandes.

LOS PAJAROS PERDIDOS
O. Frejo e  Astor Piazzolla

Amo a los pájaros perdidos
que vuelan desde el más alla
a confundirse con un cielo
que nunca más podre recuperar
vuelven de nuevo los recuerdos
las horas jovenes que di
y desde el mar llega un fantasma
hecho de cosas que ame y perdi
todo fue un sueño
un sueño que perdimos
como perdimos
los pajaros y el mar
un sueño breve y antiguo
como el tiempo
que los espejos no pueden reflejar
después busque
perderte en tantas otras
y aquella otra y todas eras vos
al fin logre reconocer
cuando un adiós es un adios
la soledad me devoro y fuimos dos
vuelven los pájaros nocturnos
que vuelan ciegos sobre el mar
la noche entera es un espejo
que me devuelve tu soledad
soy solo un pajaro perdido
que vuelve desde el más alla
a confundirse con un cielo
que nunca más podre recuperar


sábado, 8 de setembro de 2012

Essa mulher


No som das folhagens
Nas palavras ressoam
Em cada sílaba o realce
Persiste e cantas
Reencantas amores

Nas tantas escritas
Sentimentos solenes
Perenes consentimentos
Pressentimentos descritos
Alçapões e reveses

Harmonia imperfeita
Dos desamores
Refeita em sorriso
São luzes na íris
Suspensas inspirações

Nas canções d’alma
Nas linhas dos lábios
O sopro na vida
O som, o riso
O sorriso cordial

São nuas poesias
Em folhas descritas
Nãos pairados no ar
Num suave voltar
Às suas raízes