quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Na janela do tempo
Na luz tênue refletida
A saudade aérea e rarefeita
Consome um naco e tanto
De uma parte de mim
Apago a luz e não verei
Pior que a insistência do vazio
Sob o manto da escuridão
Qual indecifrável esquecimento
Ser a dor constante enfim
Acendo a luz e não sentirei
Os lábios confessarão o segredo
Que na musicalidade de um beijo
O coração descompassa o ritmo
Buscando a harmonia do desejo
Tapo os ouvidos e não escutarei
Almas se mesclam em energia
Plenas no silêncio das palavras
Muito além das carícias que enseja
O instante absoluto do momento
Paro no tempo e não calarei
Sem limite de esperança
Na ansiedade da espera
Pudera o firmamento
Dissimulasse de jasmim
Sob a luz divina e findarei
Passante pelos vários mundos
Desvendando todos os segredos
No tempo que os manifestar
No curso dos teus sagrados dias
Sei, até lá saberias, mas eu não mais existirei
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