segunda-feira, 27 de julho de 2009
Prelúdio de amor - Sem você
Ah, que saudade infinda
No tom cinza do mar.
Essa melodia inacabada
Numa fria tarde de cruz
Nossa canção imaturada
Há muita saudade ainda
Nos olhos calados no ar.
De ver renascer do nada
Essa mulher se fazendo em luz
Ao se dar em amor calada.
Há desamor espalhados nos vãos
Conservando no peito uma chama sem cor
Teus abraços buscando a verdade
Sob o luar num jardim sem flor.
Num barco ancorado sem mar
Ah, queria num encontro de mãos
Num sentimento de dor que não é dor
Dizer que a tristeza que tenho é saudade
Entregando-te os sonhos sem temor
Vibrando nos tons, a sua melodia no ar.
Ah, essa espera de alguém que atenta
Transpor a triste agonia em outrora
Amparar-te no afago que encanta
Libertas expurgando o restrito
A sorrir embelezando a flor
Ah, vida que o tempo acalenta
Apreciando o resplendor da aurora
Assiste essa moça que canta
Ruborizada de esplendor constrito
No perfeito prelúdio de amor
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMeu querido poeta... falas tão lindamente da tua saudade...do teu amor..que chego a me emocionar. Meus parabéns ficou maravilhosa...como tudo o que escreves...saudades de ti...beijos.
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