segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
A saudade
Nem sempre posso estar presente
Nem sempre estou ao seu dispor
Posso estar ausente
Mas é teu o meu amor
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
O amor perfeito
No banco de madeira
Num jardim fora do mundo
Jaz em ciclo perfeito uma folha
Se fora o tempo e tudo se cala
A existência em absoluto silêncio
Para um minuto de saudade e de dor
Indiferente ao redor gira o planeta
Tolamente sem saber para onde
As mãos escolhem as palavras
Unindo-as em longos fios no tear
Da alvura brindar-lhe o colorido
Pelo amor que gerou a vida
Sobre a cabeceira um livro eterno
De um amor mais que perfeito
O branco do meio ao fim das páginas
A saudade escreve com as mãos ausentes
No tear a alvura dos longos fios
Tece em memória de uma vida
Pairando sobre o rosto Divino
O manto de um sagrado amor.