domingo, 9 de agosto de 2009

O essencial ao coração - O invisível


Quando amanhece em ti
São alvas nuvens que te veste
Descortinando o azul do firmamento
Desaguando em gotas nos meus braços

Quando anoiteço em ti
São desejos desfilando em poesias
Cintilantes como estrelas
No aconchego de teu colo

Quando há escuridão em mim
Tua luz se vai vespertina
Bailando as pétalas ao vento
Teu corpo sob raios do luar

Quando nos possuimos
Corações e espíritos tramam
Dos arbítrios a única chama
Num duplo suspiro se esvai

Quando me faço temor
Sem ser sensível aos teus sinais
Nos teus momentos de esplendor
Negar-me a criança que há em ti

Temo o invisível aos meus olhos
Amar é essencial ao meu coração